As flores que não viste
à Marcos Loures, por ocasião da cirurgia do coração, dedico
As flores que murcharam e que não viste,
velaram pela tua sorte e vida
durante a tua ausência e toda a lida,
e o seu perfume ainda em ti persiste.
Não viste? Eram tantas essas flores
deixadas por amigos e poetas,
em meio às preces raras e seletas,
silentes, como os santos nos andores.
Em cada flor a prece de um amigo
que orou, pensando em ti, rosário inteiro,
aos Deuses implorando com fervor.
O tempo todo, sempre ali contigo,
em cada flor, no seu fulgor e cheiro,
um gesto de carinho e de amor.
à Marcos Loures, por ocasião da cirurgia do coração, dedico
As flores que murcharam e que não viste,
velaram pela tua sorte e vida
durante a tua ausência e toda a lida,
e o seu perfume ainda em ti persiste.
Não viste? Eram tantas essas flores
deixadas por amigos e poetas,
em meio às preces raras e seletas,
silentes, como os santos nos andores.
Em cada flor a prece de um amigo
que orou, pensando em ti, rosário inteiro,
aos Deuses implorando com fervor.
O tempo todo, sempre ali contigo,
em cada flor, no seu fulgor e cheiro,
um gesto de carinho e de amor.