Frias teias
Edir pina de Barros
Conhece, da amargura, as frias teias,
somente quem amou sem ser amado,
sonhou demais sem ser jamais sonhado,
sentindo o amor correndo em suas veias.
E se entregou sem ter receios, peias,
abrindo mão de tudo, do passado,
a alma livre, o corpo abandonado,
à luz de candelabros, de candeias.
Aquele que, sem ser amado, amou
com toda sua força, seus sentidos
e sem levar, em si, quaisquer receios.
E quem, sem pejo, inteiro se entregou,
com seus desejos tantos, desmedidos
e se perdeu nos próprios devaneios.
Brasília, 12 de Julho de 2011.
Estilhaços, p. 89
Edir pina de Barros
Conhece, da amargura, as frias teias,
somente quem amou sem ser amado,
sonhou demais sem ser jamais sonhado,
sentindo o amor correndo em suas veias.
E se entregou sem ter receios, peias,
abrindo mão de tudo, do passado,
a alma livre, o corpo abandonado,
à luz de candelabros, de candeias.
Aquele que, sem ser amado, amou
com toda sua força, seus sentidos
e sem levar, em si, quaisquer receios.
E quem, sem pejo, inteiro se entregou,
com seus desejos tantos, desmedidos
e se perdeu nos próprios devaneios.
Brasília, 12 de Julho de 2011.
Estilhaços, p. 89