O SUÍCIDIO DA VIOLÊNCIA

Na grandiosa e rotunda abóbada crepuscular,

O sangue sem tom, a não ser cor prata, reluzia,

Gotejantes veias abertas, nos punhos a vazar,

Sinto meu terror, que tragam logo a tumba fria...

Para talvez o sossego, nesta mente condenada,

Onde em força, tomou-me conta a insanidade.

Minha realidade que para ninguém foi revelada,

De um alguém que já sofreu a mesma maldade...

O castigo desumano é o que se pede sem perdão,

Mas, olhamos bem a tua volta, as pedras sumiram!

Diga-me se não as escondeu por ter uma judiação?

Atirem vocês a primeira... O que foi? Já desistiram!

Salvar-se-iam com meros pecados no seu coração!?

Então não queiram entender de suicídios ouviram?!

Setedados
Enviado por Setedados em 04/07/2011
Reeditado em 05/07/2011
Código do texto: T3075797
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