O SUÍCIDIO DA VIOLÊNCIA
Na grandiosa e rotunda abóbada crepuscular,
O sangue sem tom, a não ser cor prata, reluzia,
Gotejantes veias abertas, nos punhos a vazar,
Sinto meu terror, que tragam logo a tumba fria...
Para talvez o sossego, nesta mente condenada,
Onde em força, tomou-me conta a insanidade.
Minha realidade que para ninguém foi revelada,
De um alguém que já sofreu a mesma maldade...
O castigo desumano é o que se pede sem perdão,
Mas, olhamos bem a tua volta, as pedras sumiram!
Diga-me se não as escondeu por ter uma judiação?
Atirem vocês a primeira... O que foi? Já desistiram!
Salvar-se-iam com meros pecados no seu coração!?
Então não queiram entender de suicídios ouviram?!