Tristura (3)
Oh! Pomba branca que volita pelos ares
com tanta graça, com leveza sem igual,
que faz lembrar etéreas sedas milenares,
na langorosa tarde bela e divinal.
Oh! Símbolo da Paz! Candura virginal!
Mais alvadia do que os lírios dos altares,
planando nesse céu belíssimo, outonal,
por sobre as águas mornas desses verdes mares.
Quisera, branca pomba, ir contigo aos céus,
distante da saudade , de irisados véus,
liberta dessa dor sem fim, dessa tristura.
Quisera ter, também, esse poder, pureza,
mas trago, dentro em mim, o peso da tristeza,
e vivo só e presa nesta noite escura.
Brasília, 04 de Julho de 2011.
Livro: Seivas d'alma, pg. 15
Oh! Pomba branca que volita pelos ares
com tanta graça, com leveza sem igual,
que faz lembrar etéreas sedas milenares,
na langorosa tarde bela e divinal.
Oh! Símbolo da Paz! Candura virginal!
Mais alvadia do que os lírios dos altares,
planando nesse céu belíssimo, outonal,
por sobre as águas mornas desses verdes mares.
Quisera, branca pomba, ir contigo aos céus,
distante da saudade , de irisados véus,
liberta dessa dor sem fim, dessa tristura.
Quisera ter, também, esse poder, pureza,
mas trago, dentro em mim, o peso da tristeza,
e vivo só e presa nesta noite escura.
Brasília, 04 de Julho de 2011.
Livro: Seivas d'alma, pg. 15