MORTE NO MEU ADEUS
Oh! Pura tristeza mais profunda que me viu,
No abandonar da imensidão das cores vivas;
Agora mesmo, ainda nem sabias que partiu;
Deixa de ti alma existir, e nada mais cativas.
Oh! Lamento tanto, que se rasgue esse pranto
E nada mais há em mim..., ao sair e te deixar...
Capaz de te amar docemente, eu me agiganto,
E nesta fúria da demora quero te ressuscitar...
Oh! Deus! Choro por ti aqui..., me mata também...
Sinistro dia meu! O que sou agora que te perdi?
Lamento me doma, me atira, me fere, sou refém.
Pego em suas mãos e do rosto frio teu adeus já senti,
Quantos dias me restam..., para eu ser mais ninguém?
Não me culpes..., neste mundo, por ti de tudo desisti.