Horizonte de nós dois

No quanto, em tal loucura, o amor se sente,
exploro, de mansinho, teus recantos,
retiro, pouco a pouco, véus e mantos,
tocando a tua pele efervescente.
 
E tu, com teu jeitinho tão languente,
recebes meus carinhos, que são tantos,
com teus enlaces, ternos acalantos,
o teu olhar febril, incandescente.
 
E sem pensar em nada, no depois,
sedentos de carícias, seus verdores,
vivemos esse amor que em nós perdura.
 
E, no auge do prazer, paixão, loucura,
contidos, um no outro, sem pudores,
rolamos no horizonte de nós dois.
 
Brasília, 1° de Julho de 2011.
Pura chama, pg. 60
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 01/07/2011
Reeditado em 18/04/2014
Código do texto: T3068815
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