Insânia (3)
Edir Pina de Barros
Sozinha estou! Silente e só prossigo,
perdida em meus caminhos e veredas,
a recordar as boas horas ledas,
felizes horas que passei contigo.
O amor que sinto sempre aos céus bendigo,
e o lembro ao repisar as alamedas
por entre os finos véus, cetins e sedas,
saudosa do teu colo tão amigo.
Sonhei demais! Amei demais! Bem sei
que a vida não é sonho nem quimera,
nem mesmo bela e eterna primavera.
Sonhei demais, bem sei. Demais amei.
Mas para todo o sempre eu te amarei
e amar-te muito mais eu bem quisera.
Brasília, 30 de Junho de 2011.
SEIVAS D'ALMA,pg. 38
***
INSANIA (II) - Marcos Loures
O amor que ultrapassando qualquer senso
Gerando a imensidão que nos sufoque
Ainda que deveras sempre enfoque
O caminhar em solo tão imenso,
Não sabes quanto em ti, querida, eu penso,
Cupido, com a seta e com botoque,
Tocando firmemente me provoque
Grassando este momento agora intenso,
Insânia dominando cada verso
E nisto com certeza a ti eu verso
E bebo desta mágica poção,
Que tanto me inebria e me angustia
Trazendo à minha vida a poesia
Nas tramas indolentes da paixão.
***
Insânia (4)
Edir Pina de Barros
Às tramas indolentes desse amor
entrego-me sem pejos, sem limites,
seguindo meus instintos, meus palpites,
sentindo o teu perfume, doce olor.
E espero meu amor, que não me evites,
e que me beijes, ó, meu beija-flor,
sentindo no teu corpo o meu calor,
cedendo aos meus encantos, meus convites.
E deixes teus pudores, teus recatos,
e explores um a um dos meus estratos,
o meu desejo insano e tão sem fim.
E que me venhas tu com tua insânia,
a força de um vulcão, pura e espontânea
jorrando as tuas lavas sobre mim.
Brasília, 30 de Junho de 2011.
PURA CHAMA, pg. 43
Edir Pina de Barros
Sozinha estou! Silente e só prossigo,
perdida em meus caminhos e veredas,
a recordar as boas horas ledas,
felizes horas que passei contigo.
O amor que sinto sempre aos céus bendigo,
e o lembro ao repisar as alamedas
por entre os finos véus, cetins e sedas,
saudosa do teu colo tão amigo.
Sonhei demais! Amei demais! Bem sei
que a vida não é sonho nem quimera,
nem mesmo bela e eterna primavera.
Sonhei demais, bem sei. Demais amei.
Mas para todo o sempre eu te amarei
e amar-te muito mais eu bem quisera.
Brasília, 30 de Junho de 2011.
SEIVAS D'ALMA,pg. 38
***
INSANIA (II) - Marcos Loures
O amor que ultrapassando qualquer senso
Gerando a imensidão que nos sufoque
Ainda que deveras sempre enfoque
O caminhar em solo tão imenso,
Não sabes quanto em ti, querida, eu penso,
Cupido, com a seta e com botoque,
Tocando firmemente me provoque
Grassando este momento agora intenso,
Insânia dominando cada verso
E nisto com certeza a ti eu verso
E bebo desta mágica poção,
Que tanto me inebria e me angustia
Trazendo à minha vida a poesia
Nas tramas indolentes da paixão.
***
Insânia (4)
Edir Pina de Barros
Às tramas indolentes desse amor
entrego-me sem pejos, sem limites,
seguindo meus instintos, meus palpites,
sentindo o teu perfume, doce olor.
E espero meu amor, que não me evites,
e que me beijes, ó, meu beija-flor,
sentindo no teu corpo o meu calor,
cedendo aos meus encantos, meus convites.
E deixes teus pudores, teus recatos,
e explores um a um dos meus estratos,
o meu desejo insano e tão sem fim.
E que me venhas tu com tua insânia,
a força de um vulcão, pura e espontânea
jorrando as tuas lavas sobre mim.
Brasília, 30 de Junho de 2011.
PURA CHAMA, pg. 43