Insânia (2)
 
Sozinha estou!  Silente e só prossigo,
perdida em meus caminhos e veredas,
a recordar as boas horas ledas,
felizes horas que passei contigo.

O amor que sinto, sempre, aos céus bendigo,
e o lembro ao repisar as alamedas
por entre os finos véus, cetins e sedas,
saudosa do teu colo tão amigo.

Sonhei demais! Amei demais! Bem sei
que a vida não é sonho nem quimera,
nem mesmo bela e eterna primavera.

Sonhei demais, bem sei. Demais amei.
Mas para todo o sempre eu te amarei
e amar-te muito mais eu bem quisera.
 
Brasília, 30 de Junho de 2011.
Seivas d'alma, pg. 38

 
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 30/06/2011
Reeditado em 16/08/2020
Código do texto: T3066275
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