Soneto da embriaguês
Roberto Felipe e Vitor Mendes
Um vinho , um som, um brinde a este mundo
Que agora gira assim tão diferente...
A noite me alucina e eu que me inundo
De embriaguês me sinto hoje tão gente...
Talvez morra de dores , pois me afundo
Nesta mágoa que fere a minha mente
E me faz prantear onde eu circundo
De lamento os quintais deste ambiente...
Talvez eu saia rindo as gargalhadas
Emergindo das mágoas já choradas
Pois o álcool é quem está mandando em mim...
Talvez morra por falta de glicose
E enfim deite no leito onde a cirrose
Dará cabo de pôr na vida um fim...