Soneto da embriaguês

Roberto Felipe e Vitor Mendes

Um vinho , um som, um brinde a este mundo

Que agora gira assim tão diferente...

A noite me alucina e eu que me inundo

De embriaguês me sinto hoje tão gente...

Talvez morra de dores , pois me afundo

Nesta mágoa que fere a minha mente

E me faz prantear onde eu circundo

De lamento os quintais deste ambiente...

Talvez eu saia rindo as gargalhadas

Emergindo das mágoas já choradas

Pois o álcool é quem está mandando em mim...

Talvez morra por falta de glicose

E enfim deite no leito onde a cirrose

Dará cabo de pôr na vida um fim...

uneversosgrupo
Enviado por uneversosgrupo em 29/06/2011
Código do texto: T3065519