Volúpia
Edir Pina de Barros
A lua que contempla assim nós dois,
beijando os nossos corpos abraçados,
nesses momentos ternos, tão sonhados,
mais bela há de ficar, também, depois.
E sob suas luzes, cor de prata,
rolando sobre as relvas orvalhadas,
os corpos nus, as almas encantadas
explodem no prazer, feito cascata.
E a lua enrubescida por mil pejos,
se esconde de nós dois nas nuvens densas,
e a noite fica escura e aveludada.
E assim se passa a morna madrugada,
as horas de paixão, das mais intensas,
marcada pela fúria dos desejos.
Brasília, 29 de Junho de 2011.
Pura chama, pág. 89
Edir Pina de Barros
A lua que contempla assim nós dois,
beijando os nossos corpos abraçados,
nesses momentos ternos, tão sonhados,
mais bela há de ficar, também, depois.
E sob suas luzes, cor de prata,
rolando sobre as relvas orvalhadas,
os corpos nus, as almas encantadas
explodem no prazer, feito cascata.
E a lua enrubescida por mil pejos,
se esconde de nós dois nas nuvens densas,
e a noite fica escura e aveludada.
E assim se passa a morna madrugada,
as horas de paixão, das mais intensas,
marcada pela fúria dos desejos.
Brasília, 29 de Junho de 2011.
Pura chama, pág. 89