Volúpia
Edir Pina de Barros


A lua que contempla assim nós dois,
beijando os nossos corpos abraçados,
nesses momentos ternos, tão sonhados,
mais bela há de ficar, também, depois.
 
E sob suas luzes, cor de prata,
rolando sobre as relvas orvalhadas,
os corpos nus, as almas encantadas
explodem no prazer, feito cascata.
 
E a lua enrubescida por mil pejos,
se esconde de nós dois nas nuvens densas, 
e a noite fica escura e aveludada.
 
E assim se passa a morna madrugada,
as horas de paixão, das mais intensas,
marcada pela fúria dos desejos.
 
Brasília, 29 de Junho de 2011.
Pura chama, pág. 89

 
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 29/06/2011
Reeditado em 04/05/2014
Código do texto: T3064785
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.