O RAPAZ E A MULHER DA VIDA
Qual face mal dormida ainda olha-o na despedida,
A maquiagem que escorreu, no suor do seu amor...,
Foi a aventura do virgem rapaz e a mulher da vida,
Que esconde onde aparenta, o pavor em glamour.
Sonhos desfeitos por uma fatalidade desconhecida,
É ela em sua sina que o ensinou a ser um homem,
Dentro da sua tristeza e nesta imagem endurecida,
Onde paga no prazer..., amores que se consomem.
Talvez lhe tivesse visto como um príncipe encantado,
Que a salvaria d'um mundo errado á ilusões e usuras,
Onde o sexo da carne quente, é favor e luxo trocado.
Fácil é ternura fugir em sentimentos pelas amarguras,
Só para realizar desejos, esquecendo o que foi amado,
Mas, ela é humana e ainda está presa as desventuras.