AMOR, MORTE E SEGREDO
Cada vela que em mim reluzia,
Na minha fisionomia já morta,
Não iluminava a minha alegria,
Que minh’alma não se conforta.
Tens pressa porque (Ó dona despedida)?
Se a maior tristeza és tu que aguardei,
Quando a morte é tão calada e sofrida,
Toma-me em vida aquela que suspirei.
Nunca aqui, não me assistirá porque parti...
Nem o que pensares ter eu de ti colhido,
Mas, sim o meu corpo que abandonavas...
Ah! Levar-te-ei comigo, se estiverdes aqui?
Talvez nem sejas você, esse outro escolhido,
Pois, nosso pecado em verdade tu revelavas.