HOMENAGEM A PERO DE ANDRADE CAMINHA
De Amor escrevo, de Amor falo e canto;
E se minha voz fosse igual ao que amo,
Esperara eu sentir na que em vão chamo
Piedade, e na gente dor e espanto.
(Pero de Andrade Caminha)
HOMENAGEM A PERO DE ANDRADE CAMINHA
(Mario Roberto Guimarães)
Falas, cantas e escreves o amor,
Qual ele te ocupasse todo o peito,
De forma a não restar um outro jeito,
Senão bradar ao mundo o teu clamor...
Mas o amor que cantas, como o leito
Do rio, que se perde em estertor
No mar... mui grande é o dissabor
Que, na alma, abrigas, contrafeito...
Dizes que carregas e não é crida
Inexplicável razão de ser contente,
Pois que desamas tudo ao teu redor...
Assim, é sempre o teu sofrer maior,
Face ao dilema que tu tens à frente,
De não saber se passas morte ou vida.
Obrigado aos amigos que participam desta página com interações.
Brada, Lavras E Escreve Em Flor,
Tece Com Amor Sem Preconceito,
Moldando O Verso Tão Perfeito,
Quer Mostrar Ao Mundo Sua Dor...
Com Ardor Conta, Não Sou Aceito,
Não Sou Visto, A Levar O Andor,
Lá No Mar, Jogo Meu Triste Temor,
Por Ser Visto Como Imperfeito...
Desculpe Estar Reclamando Da Vida,
É Que Na Real, Eu Não Sou Diferente,
Muitos Nem Me Tratam Como Senhor!!!
Faz Idéia A Quantas Anda Meu Interior???
O Dilema Que Enfrento Em Minha Mente,
De Saber Que Será Assim Por Toda Vida!!!
(Vana Fraga)
Enfim o que será dessa alma Poeta puro doer
Que há tanto tempo se foi noutra estrela morar
Será que algum dia se encontrou ou inda está a sofrer
Pois que a dor e a mágoa tanto o fizeram chorar
Insensível a amada,
A seu choro incontido
Surda aos seus cantos
Maneira rude e invertida
De manifestar os encantos
Do coração que a ferida
Brada ao mundo em prantos
No despencar de uma vida!
(Marllene Borges Braga)