Soneto de Marcos Loures
Roubando toda a forma de prazer
Qual fosse um bom pirata chego ao cais
Desejo o tempo inteiro e sempre mais,
Não tenho mais temor, quero saber
O mapa dos tesouros, posso crer
Que leve aos teus requebros sensuais
Orgásticas loucuras magistrais,
Além do que eu podia, assim prever.
Caçando a noite inteira o teu desejo,
saudade meu amor deste molejo
rebolativa deusa em minha cama.
Quasares e luares, sanduíches,
As noites sem ninguém em azeviches,
Apagam o que sobra dessa chama.
Flama
Edir Pina de Barros
Quisera ser teu mar e ser teu cais,
de teu desejo, ser o continente,
estar no teu passado, ser presente,
quisera ter-te mais, bem muito mais;
quisera me afogar em tua enchente,
brincar no leito teu, ou nos canais,
nas mornas profundezas abismais,
roçar-te a pele nua, qual serpente;
morrer-me, enfim, de amor nos teus enlaces,
sentindo em minha pele as tuas mãos,
na força de algum beijo duradouro,
quisera, qual pirata, em mim buscasses
nas minhas tantas curvas, meus desvãos,
o teu prazer maior, o teu tesouro.
Livro: PURA CHAMA, pg. 109
Soneto de Marcos Loures
Quisera simplesmente estar contigo
Sentindo o teu perfume delicado
No canto onde deveras teimo e brado
O amor que se fizesse mais amigo,
Meu passo junto ao teu quando prossigo,
Vivendo eternidades lado a lado,
Na eterna sensação do enamorado
E louco coração buscando abrigo.
Num êxtase supermo a garantia
Do amor que sensual já nos traria
A doce vibração de ser feliz.
Viceja dentro da alma esta delícia
Tocando mansamento com perícia,
Vivendo todo encanto, que bem quis.
Roubando toda a forma de prazer
Qual fosse um bom pirata chego ao cais
Desejo o tempo inteiro e sempre mais,
Não tenho mais temor, quero saber
O mapa dos tesouros, posso crer
Que leve aos teus requebros sensuais
Orgásticas loucuras magistrais,
Além do que eu podia, assim prever.
Caçando a noite inteira o teu desejo,
saudade meu amor deste molejo
rebolativa deusa em minha cama.
Quasares e luares, sanduíches,
As noites sem ninguém em azeviches,
Apagam o que sobra dessa chama.
Flama
Edir Pina de Barros
Quisera ser teu mar e ser teu cais,
de teu desejo, ser o continente,
estar no teu passado, ser presente,
quisera ter-te mais, bem muito mais;
quisera me afogar em tua enchente,
brincar no leito teu, ou nos canais,
nas mornas profundezas abismais,
roçar-te a pele nua, qual serpente;
morrer-me, enfim, de amor nos teus enlaces,
sentindo em minha pele as tuas mãos,
na força de algum beijo duradouro,
quisera, qual pirata, em mim buscasses
nas minhas tantas curvas, meus desvãos,
o teu prazer maior, o teu tesouro.
Livro: PURA CHAMA, pg. 109
Soneto de Marcos Loures
Quisera simplesmente estar contigo
Sentindo o teu perfume delicado
No canto onde deveras teimo e brado
O amor que se fizesse mais amigo,
Meu passo junto ao teu quando prossigo,
Vivendo eternidades lado a lado,
Na eterna sensação do enamorado
E louco coração buscando abrigo.
Num êxtase supermo a garantia
Do amor que sensual já nos traria
A doce vibração de ser feliz.
Viceja dentro da alma esta delícia
Tocando mansamento com perícia,
Vivendo todo encanto, que bem quis.