Folhas mortas
No pélago da vida há mil abismos,
profundos, tão profundos, insondáveis,
formados pelos tempos implacáveis,
que são as fontes desses nossos sismos;
provocam, dentro em nós, intermináveis
reviravoltas, fortes cataclismos,
a morte de ilusões, paixões, lirismos,
tornando-nos descrentes, insondáveis.
Desconhecendo o fim, a despedida,
seguimos indefesos entre feras,
em busca de caminhos, rumos, portas.
Ficamos a rolar no chão da vida,
despidos de ilusões, de vãs quimeras,
mais secos do que as secas folhas mortas
Brasília, 18 de Junho de 2011.
Seivas d'alma,p. 27
No pélago da vida há mil abismos,
profundos, tão profundos, insondáveis,
formados pelos tempos implacáveis,
que são as fontes desses nossos sismos;
provocam, dentro em nós, intermináveis
reviravoltas, fortes cataclismos,
a morte de ilusões, paixões, lirismos,
tornando-nos descrentes, insondáveis.
Desconhecendo o fim, a despedida,
seguimos indefesos entre feras,
em busca de caminhos, rumos, portas.
Ficamos a rolar no chão da vida,
despidos de ilusões, de vãs quimeras,
mais secos do que as secas folhas mortas
Brasília, 18 de Junho de 2011.
Seivas d'alma,p. 27