Sanha
Tu eras, nesta vida, a minha luz,
a rede acolhedora, doce colo,
irradiante sol, o meu Apolo,
razão de cada verso que compus.
Tu eras para mim meu outro polo,
meu templo, meu altar e minha cruz,
aquele a quem meus sonhos sempre expus,
a minha etérea brisa e morno solo.
Hoje tu passas longe, indiferente,
de mim estás distante, muito ausente,
como se eu fora mesmo mera estranha.
Mas tu bem sabes quanto fui presente,
e que me amaste desde a tua entranha,
razão de tua mágoa, tua sanha.
Brasília, 15 de Junho de 2011.
Tu eras, nesta vida, a minha luz,
a rede acolhedora, doce colo,
irradiante sol, o meu Apolo,
razão de cada verso que compus.
Tu eras para mim meu outro polo,
meu templo, meu altar e minha cruz,
aquele a quem meus sonhos sempre expus,
a minha etérea brisa e morno solo.
Hoje tu passas longe, indiferente,
de mim estás distante, muito ausente,
como se eu fora mesmo mera estranha.
Mas tu bem sabes quanto fui presente,
e que me amaste desde a tua entranha,
razão de tua mágoa, tua sanha.
Brasília, 15 de Junho de 2011.