Meus versos (2)
Imersa nessa lúdica vivência,
eu bebo as fartas fontes de poesia,
entregue, sem pudores, à boemia,
minh’ alma mergulhada na inocência...
Eu uso o teu perfume como guia,
e sorvo, desta vida, a pura essência,
repleta de ternura e de plangência,
de encantos, de paixão e de estesia.
Eu tento acalantar os meus enfados
com estes tantos versos que componho,
nem sempre bem expressos, bem traçados;
por vezes bem mais tolos que suponho,
e tendo, aqui e ali, os pés quebrados,
mas feitos com matérias do meu sonho.
Brasília, 13 de Junho de 2011.
Estilhaços, pg. 103
Imersa nessa lúdica vivência,
eu bebo as fartas fontes de poesia,
entregue, sem pudores, à boemia,
minh’ alma mergulhada na inocência...
Eu uso o teu perfume como guia,
e sorvo, desta vida, a pura essência,
repleta de ternura e de plangência,
de encantos, de paixão e de estesia.
Eu tento acalantar os meus enfados
com estes tantos versos que componho,
nem sempre bem expressos, bem traçados;
por vezes bem mais tolos que suponho,
e tendo, aqui e ali, os pés quebrados,
mas feitos com matérias do meu sonho.
Brasília, 13 de Junho de 2011.
Estilhaços, pg. 103