Soneto de Marcos Loures
A poesia gera a eternidade?
Quem sabe, minha amiga seja assim,
Porém o tempo chega e traz o fim
E a vida pouco a pouca já se evade,
...Mas tendo lapidada esta amizade
Esmeraldino sonho trago em mim
E nisto a florescência de um jardim
Transforma toda a dor em claridade.
As turbulências; sei quanto comuns,
Tormentos, na verdade são alguns,
Apenas a certeza que me acalma
É ter liberto o peito e lavando a alma
E cultivado em vida tantas rosas
Colhendo sensações maravilhosas!
Resposta de Edir:
Alma do poeta
Se a vida, pouco a pouco, já se evade,
qual folha seca, que se vai co’o vento,
no outono d’alma, frágil, ao relento,
rolando pelas ruas da cidade.
Se aos poucos se declina a nossa vida,
qual delicada rosa esvanecente,
que um dia há ficar também ausente,
depois de desfolhada, gris, vencida.
Há de se ir co’o vento , à revelia,
a relutar, silente e mui chorosa,
a peregrina alma trovadora.
Há de seguir seu rumo, céus afora,
deixando seu perfume, feito a rosa,
o seu legado em forma de poesia.
Brasilia, 08 de junho de 2011.
A poesia gera a eternidade?
Quem sabe, minha amiga seja assim,
Porém o tempo chega e traz o fim
E a vida pouco a pouca já se evade,
...Mas tendo lapidada esta amizade
Esmeraldino sonho trago em mim
E nisto a florescência de um jardim
Transforma toda a dor em claridade.
As turbulências; sei quanto comuns,
Tormentos, na verdade são alguns,
Apenas a certeza que me acalma
É ter liberto o peito e lavando a alma
E cultivado em vida tantas rosas
Colhendo sensações maravilhosas!
Resposta de Edir:
Alma do poeta
Se a vida, pouco a pouco, já se evade,
qual folha seca, que se vai co’o vento,
no outono d’alma, frágil, ao relento,
rolando pelas ruas da cidade.
Se aos poucos se declina a nossa vida,
qual delicada rosa esvanecente,
que um dia há ficar também ausente,
depois de desfolhada, gris, vencida.
Há de se ir co’o vento , à revelia,
a relutar, silente e mui chorosa,
a peregrina alma trovadora.
Há de seguir seu rumo, céus afora,
deixando seu perfume, feito a rosa,
o seu legado em forma de poesia.
Brasilia, 08 de junho de 2011.