Refém (2)
Minh'alma se perdeu na verde mata densa
dos sentimentos bons que já senti na vida,
distante d’amargura e de qualquer ferida,
levando, dentro em si, uma leveza imensa.
Distante ela se vai – chorei sua partida -
seguindo seu destino, sem qualquer detença,
olhando para trás com tanta indiferença,
deixando o meu viver, a minha humana lida.
Distante ela se vai, e some mata afora,
sem carregar o peso - o fardo de meu ser -
liberta de meu corpo, meus limites todos.
Tornei-me, enfim, refém da solidão agora,
sem essa que me viu amar, chorar, nascer
e me deixou aqui, perdida nos meus lodos.
Brasília, 04 de junho de 2011.
Minh'alma se perdeu na verde mata densa
dos sentimentos bons que já senti na vida,
distante d’amargura e de qualquer ferida,
levando, dentro em si, uma leveza imensa.
Distante ela se vai – chorei sua partida -
seguindo seu destino, sem qualquer detença,
olhando para trás com tanta indiferença,
deixando o meu viver, a minha humana lida.
Distante ela se vai, e some mata afora,
sem carregar o peso - o fardo de meu ser -
liberta de meu corpo, meus limites todos.
Tornei-me, enfim, refém da solidão agora,
sem essa que me viu amar, chorar, nascer
e me deixou aqui, perdida nos meus lodos.
Brasília, 04 de junho de 2011.