Serei feliz 

E no fim serei feliz
depois de tanta labuta,
de dor, tristezas e luta,
de viver feito uma atriz;

quem me vê também não diz,
que venci tanta disputa
e batalha vil e bruta,
os tantos nós que desfiz;

neste soneto-repente
que risco aqui, mui contente,
vim deixar o meu recado:

muita dor eu tenho arado,
p'ra curar tamanho enfado
e ser feliz novamente.

 
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 27/05/2011
Reeditado em 23/03/2017
Código do texto: T2997044
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