O CAMINHO DA INVEJA
Pelas lamentosas e frias sepulturas,
Em suas tartáreas garras esfaimadas,
Caem as mentes mórbidas de tristuras
Cativas de suas ambições aviltadas.
Tentam vermes subirem em queixumes
Como os devoradores cadavéricos
Que ficam a mercê de seus vis ciúmes
Sofrendo anseios atrozes e maqueavélicos.
Mas salva-se a alma que é justa e impoluta
Vítima dos augurais olhos dos invejosos
Que são implacáveis biltres dementes.
Já se perde no seu ódio, errônea conduta,
Em seus caminhos ambíguos, maliciosos,
Arruinaram-se, os ciúmes, nas chamas amentes.
(YEHORAM)