BARMINAN

Eu que já baixei muitos às sepulturas

Que muito cantei em seus cortejos

A despeito dos atos e benfazejos,

Clamai àquele que vive nas alturas.

O quase indigente, com honra levei-o

Ao seu mister que lhe foi fadado -

Triste fado, solitário, abandonado,

Talvez alguém lhe concedeu seu anseio?

Quando um dia chegar a minha hora,

Não sei quando, pode ser amanhã ou agora,

Serei tratado com o mesmo respeito.

Eu que acompanhei o barminan com temor,

Sei que su´alma pertence ao Senhor,

Não julguei quem foi torto ou direito.

(YEHORAM)

BARMINAN = NA CULTURA LADINA, CADÁVER.

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 04/05/2011
Reeditado em 04/05/2011
Código do texto: T2948288
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