Nostalgia (3)
Se um dia tu me amaste um pouco, por suposto,
saudade, sentirás, de nosso amor de outrora,
daquela que, teimosa, trinca o nosso rosto
e, ainda que se queira, não se vai embora.
Até depois do inverno e da cinzenta aurora,
recordarás de mim, com muita paz e gosto,
assim, do mesmo jeito, que te lembro agora,
por trás das brumas tristes, deste mês de agosto.
Se acaso o que supus, tem algo de verdade,
ruminarás, também, a dor que me excrucia
e, sem pedir licença, sempre vem, me invade.
Se, como já supus, me amaste certo dia,
carregarás contigo tanta paz, saudade,
recordações, tristeza, alguma nostalgia.
Brasília, 1º de Maio de 2011.
Sonetos Diversos, pg. 80
Se um dia tu me amaste um pouco, por suposto,
saudade, sentirás, de nosso amor de outrora,
daquela que, teimosa, trinca o nosso rosto
e, ainda que se queira, não se vai embora.
Até depois do inverno e da cinzenta aurora,
recordarás de mim, com muita paz e gosto,
assim, do mesmo jeito, que te lembro agora,
por trás das brumas tristes, deste mês de agosto.
Se acaso o que supus, tem algo de verdade,
ruminarás, também, a dor que me excrucia
e, sem pedir licença, sempre vem, me invade.
Se, como já supus, me amaste certo dia,
carregarás contigo tanta paz, saudade,
recordações, tristeza, alguma nostalgia.
Brasília, 1º de Maio de 2011.
Sonetos Diversos, pg. 80