POEMA DO FIM COMUM

Pelas sendas em meio esta necrópole

Por entre aquelas lages sepulcrais

De mórbidas homenagens ancestrais

Como numa distante clássica acrópole.

Conduzindo o caixão congénere ao fim

Cantando uma melancólica amenta

Quando na multidão alguém comenta:

Por que ele partiu tão jovem assim!?

De muitos que eu já conduzi relutante

Alguns desafetos, que no fundo, perdoei,

Ninguém sabe o futuro mais adiante.

A vida dá voltas sobrestando na morte

Que para tantos esses que já rezei

Não contavam com o destino, esta sorte.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 28/04/2011
Reeditado em 28/04/2011
Código do texto: T2935902
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