JUIZA

Como correm os rios para imenso mar,

Correm tuas mágoas aos poços da loucura

Cegas correm e levam tanta amargura

Quando tudo devia ser apenas me amar.

Quem, diante de ti, seria advogado,

Para me fazer sensatas e justas defesas?

Pois tu já és juiza e sem mais surpresas,

No teu iníquo tribunal já fui condenado.

Eu não vejo nisso menor sinal de amor,

Por isso já me retirei desta tua sentença,

O teu tribunal me julga com rigor.

Não suporto mais ouvir teus argumentos

Que são baseados todos em descrença,

Mas quem sabe se não te falam os ventos?

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 27/04/2011
Reeditado em 23/11/2011
Código do texto: T2934704
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.