Soneto sem Nome
És Dama nas ruas onde andas,
Na cama és puta que inflamas,
És dançar na areia como ondas...
Quem assim a ti não amas?
Meu amar é grande risco que tu corres,
O teu, doce mel que nas coxas escorrem...
Faz teus gritos gozarem nos arredores
Enquanto em ti o meu membro é trem!
Não falo da vossa, não falo de vós!
Falo do que é de dentro de cada um...
De cada vontade contida em nós!
Em cada ser há os mais loucos desejos
Que não podem ser julgados por nenhum
Ser que seja! São meros malfazejos!