MAMÃE UMA PEDRA PRECIOSA

Mamãe, que em seu ventre tão sagrado, me gerou.
Nove meses, com dores passaste me carregando.
Quantas vezes aflitas, você chorou.
Na madrugada fria, eu sempre te acordando.

Mamãe, os nove meses ali se aproximavam.
E a senhora sofria com tanta ansiedade.
Quantas lágrimas da senhora rolaram.
E aumentava mais a sua curiosidade.

O tempo chegou, e você me acolhia.
A cada noite comigo, mamãe passava.
E nos seus braços sempre me balançando.

A senhora mamãe, quantas vezes sofria.
E junto ao seu ventre me colocava.
E eu com frio, abria a boca e ficava chorando.



João pessoa, 15 de abril de 2011
Armando Morais
Enviado por Armando Morais em 15/04/2011
Reeditado em 25/04/2011
Código do texto: T2910056