A flor que não nasceu
Quando olhei para ti,
Buscava como objetivo, a simplicidade.
Queria ser feliz, experimentar o cheiro do jasmim
Na mais doce cumplicidade.
Mas quando te vi partir,
Parte de mim se foi para longe.
A primavera deixou de sorrir
Não mais me encantei com o sol na linha do horizonte...
E inimigo-tempo passou a contar as horas sem parar,
Como o fogo que forja o ferro quente
Que em brasa, dilui-se em dor...
Assim, meu olhar se perde por infinitos instantes...
E uma pergunta não cessa de me atormentar:
Onde está a esperança de viver esse tão grande amor?