A NÃO SER QUE...
Os olhos se quedaram finda a espera
Os passos se arrastaram num sem fim
Coração apertando, pois... Já era!
Desesperança paira agora em mim.
Aquele aceno seu, arma severa
Matou-me e eu não morri nem mesmo assim
Fiquei a esperar; também pudera!
Amor igual aquele, intenso, enfim...
Amanhã a saudade vitoriosa
Será a minha outra companheira
Para sempre, quiçá sem uma prosa.
A não ser que uma santa milagrosa
Interfira e me traga você inteira
Pra revivermos u’a vida amorosa.