DESENCONTROS

A todo este amor que me devota

Intrépido, teimoso e tão sereno

Pérfido coração, rota sem porta

Perfura, dói ferida alma ... veneno!

Machucada, embebida em culpa

Por não querer-te, só sei que sofro

Dura dívida que só me avulta

Ver-te sofrendo... mísero desgosto.

Ah! Minha doce, dolente criança

Não posso mentir-te! Sem esperança!

Que o tempo de ti varra esta chama

Nós somos iguais, parceiros na dor

Ironia, desencontros de amor

Eu também amo a quem não me ama

Vivianna di Castro
Enviado por Vivianna di Castro em 10/04/2011
Reeditado em 05/06/2011
Código do texto: T2899902