SONETO DO PRAZER

SONETO DO PRAZER

Nos seus braços me aconchego,

Com seu corpo me entorpeço,

Por você eu pago o preço,

No seu orgasmo eu me apeteço.

Sou inebriada pela sua excitação

E o meu corpo tem o comando

Ao dar voltas pela vegetação

No seu prazer o meu esperando.

Bendito o instante que não foge

A alma dos prazeres encarnados

Onde uma víscera se promove.

Aturdidos pela vagabundagem,

Embebidos do cálice a esfomeada

Realidade, sem ser uma miragem!

Mada Cosenza

Mada Cosenza
Enviado por Mada Cosenza em 06/04/2011
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