SONETO DO PRAZER
SONETO DO PRAZER
Nos seus braços me aconchego,
Com seu corpo me entorpeço,
Por você eu pago o preço,
No seu orgasmo eu me apeteço.
Sou inebriada pela sua excitação
E o meu corpo tem o comando
Ao dar voltas pela vegetação
No seu prazer o meu esperando.
Bendito o instante que não foge
A alma dos prazeres encarnados
Onde uma víscera se promove.
Aturdidos pela vagabundagem,
Embebidos do cálice a esfomeada
Realidade, sem ser uma miragem!
Mada Cosenza