Desditosa
Sem ti me morro, sinto dores tantas,
prossigo, assim, a vida que me resta,
olhando-a pelo vão de estreita fresta,
enquanto que com outras tu te encantas.
Saudades sinto! Tu nem sabes quantas,
pois, teu viver é sempre, sempre festa,
enquanto a minha vida é gris, funesta,
tu vives a sorrir. E cantas, cantas...
Tentei viver feliz, porém perdida
prossigo, sem sentir a própria vida,
a rabiscar meus versos, só, calada.
A vida é mesmo assim, e assim caminha,
melhor louvar o amor, que em mim se aninha,
a nada mais sentir, saudades, nada.
Brasília, 02 de Abril de 2011.
Seivas d'alma, página 120
Sem ti me morro, sinto dores tantas,
prossigo, assim, a vida que me resta,
olhando-a pelo vão de estreita fresta,
enquanto que com outras tu te encantas.
Saudades sinto! Tu nem sabes quantas,
pois, teu viver é sempre, sempre festa,
enquanto a minha vida é gris, funesta,
tu vives a sorrir. E cantas, cantas...
Tentei viver feliz, porém perdida
prossigo, sem sentir a própria vida,
a rabiscar meus versos, só, calada.
A vida é mesmo assim, e assim caminha,
melhor louvar o amor, que em mim se aninha,
a nada mais sentir, saudades, nada.
Brasília, 02 de Abril de 2011.
Seivas d'alma, página 120