DESÍGNIOS
Fingia a dor sentir prazer no canto
A morbidez calar débil alegria
Oculta a mágoa, o espírito sorria
Falso sorriso era um funesto pranto.
E calou-se uma voz, ouviu-se o espanto
Do espírito de luz n’alma sombria
Duelo de um ser com outro ser que havia
Fingido o encanto frente ao desencanto.
Era a vida o destino reinventando
Como a morte, rival, zomba da vida,
Como nas flores os desígnios da sorte
Alegria ou tristeza vai enfeitando
A vida humana em desumana lida
Desde o berço da vida ao umbral da morte.
***********************************
VÁRIO
Quando em mim, sou único.
Além de mim, sou vário.
Na vida rasgo a cada impulso
Um papel avulso
Do meu diário.
Fingia a dor sentir prazer no canto
A morbidez calar débil alegria
Oculta a mágoa, o espírito sorria
Falso sorriso era um funesto pranto.
E calou-se uma voz, ouviu-se o espanto
Do espírito de luz n’alma sombria
Duelo de um ser com outro ser que havia
Fingido o encanto frente ao desencanto.
Era a vida o destino reinventando
Como a morte, rival, zomba da vida,
Como nas flores os desígnios da sorte
Alegria ou tristeza vai enfeitando
A vida humana em desumana lida
Desde o berço da vida ao umbral da morte.
***********************************
VÁRIO
Quando em mim, sou único.
Além de mim, sou vário.
Na vida rasgo a cada impulso
Um papel avulso
Do meu diário.