DESÍGNIOS



Fingia a dor sentir prazer no canto
A morbidez calar débil alegria
Oculta a mágoa, o espírito sorria
Falso sorriso era um funesto pranto.

E calou-se uma voz, ouviu-se o espanto
Do espírito de luz n’alma sombria
Duelo de um ser com outro ser que havia
Fingido o encanto frente ao desencanto.

Era a vida o destino reinventando
Como a morte, rival, zomba da vida,
Como nas flores os desígnios da sorte

Alegria ou tristeza vai enfeitando
A vida humana em desumana lida
Desde o berço da vida ao umbral da morte.

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VÁRIO

Quando em mim, sou único.
Além de mim, sou vário.
Na vida rasgo a cada impulso
Um papel avulso
Do meu diário.

LordHermilioWerther
Enviado por LordHermilioWerther em 30/03/2011
Reeditado em 30/03/2011
Código do texto: T2879119
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