Ah! Se eu pudesse!
Ah! Se eu pudesse ter-te agora junto a mim,
e acalentar com meus carinhos teu enfado,
e esvoaçar nos braços teus, ó, meu amado,
contigo iria aos céus do amor até o fim...
Quisera ter-te sem pudor, abandonado,
entre os meus braços, meus lençóis de cor carmim,
seria mais feliz se fora mesmo assim,
o meu viver seria mais iluminado.
Ah! Se eu pudesse meu amado querubim
roubar-te-ia, sem pensar, um beijo ousado,
e sonharia o sonho teu, o mais dourado,
morrer-me-ia, sem pensar, por ti, enfim.
Mas tu a mim nem vês, nem ouves meus clamores,
enquanto aqui me morro pelos teus amores!
Brasília, 26 de Março de 2011.
Pura chama, pág. 95
Ah, se eu pudesse acalentar o meu enfado,
Nesses teus laços, no teu leito, tua trilha...
(Luz serena, Marco Aurélio Vieira)
Nesses teus laços, no teu leito, tua trilha...
(Luz serena, Marco Aurélio Vieira)
Ah! Se eu pudesse ter-te agora junto a mim,
e acalentar com meus carinhos teu enfado,
e esvoaçar nos braços teus, ó, meu amado,
contigo iria aos céus do amor até o fim...
Quisera ter-te sem pudor, abandonado,
entre os meus braços, meus lençóis de cor carmim,
seria mais feliz se fora mesmo assim,
o meu viver seria mais iluminado.
Ah! Se eu pudesse meu amado querubim
roubar-te-ia, sem pensar, um beijo ousado,
e sonharia o sonho teu, o mais dourado,
morrer-me-ia, sem pensar, por ti, enfim.
Mas tu a mim nem vês, nem ouves meus clamores,
enquanto aqui me morro pelos teus amores!
Brasília, 26 de Março de 2011.
Pura chama, pág. 95