Soneto das 14 Lágrimas
Aqui sou mais que simples palavras,
Uma vírgula no final de tudo,
Remador de velhas jangadas,
Jardineiro das flores do mundo!
Onde estará o amor qu’eu sonho?
Talvez abraçado a minha poesia!
Em cada lágrima eu lhe proponho:
Leia meu pranto em demasia!
A você que pensa que nada choro
E que diz: Tudo dele é invento!
Por tudo, tudo mesmo, eu imploro:
Sinta-me mais que verso escrito,
Sinta-me sopro, sinta-me vento...
Amor? Levo nos olhos! Sinta meu espírito!
22/09/2009