VELEIRO NO MAR DO AMOR

Fagner Roberto Sitta da Silva

Meu coração, um ínfimo veleiro,

no mar do amor, que segue sem destino

e vai sofrendo, sempre em desatino,

mas segue percorrendo o mundo inteiro.

Nele carrego os sonhos de menino;

por isso o meu navio aventureiro

segue, e sou almirante e marinheiro,

levado pelo vento peregrino.

Em que porto o navio atracará

eu não tenho certeza... Ah, num festivo

dia o final da busca chegará...

E, como velas do Descobrimento,

surgirá no horizonte o mastro altivo

trazido pela voz feliz do vento...

11 de março de 2011.

Fagner Roberto Sitta da Silva
Enviado por Fagner Roberto Sitta da Silva em 11/03/2011
Reeditado em 13/03/2011
Código do texto: T2841248
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