Um corpo num campo solitário
Deixo – ti uma rosa, pálida como tua canção
Ofegante, solitária, murcha... Teu fino cintilar.
Tão triste, caída, com poucas pétalas a cantar.
Feias, místicas,... numa perfumada estação.
Mais uma pétala, não dormirá em teu coração
Murcha, fina, cinza,... a brisa foste a carregar
Tão doce, jeitosa, num gostoso e fino balançar
Voou sobre o jardim, numa clara satisfação.
Assim a brisa, em seus braços frios outra levou
Bailando, sorrindo, solta, mais sozinha não voou.
Outra foi assim pálida, sem cor, nem perfumada.
Outra e outra, a brisa fria... Nenhuma deixou
Num horizonte pálido, de vermelho manchou...
Numa dança, vermelha, ofegante, silente, calada.