Evolução do Amor
Torne-te em vãs pastagens, alma pura,
Depurar-te não custa quimera alguma,
Levitar-te com tua pena e leve pluma
Como a tal espuma e com tal alvura...
Aprumar-te tuas asas no horizonte,
Conte, cante, dance e voe reto...
Encontre Deus para que saia tal decreto,
Verás que velas se apagam atrás do monte...
Velarás teu próprio corpo por um tempo!
Tamanha é essa dor do corroer da carne...
Soprarás mil ventos, até que reencarne...
Perceberás que a vida não é passatempo,
Que tal contento de amar, foi de quem ficou,
Que tal amor por perdão não vingou!
Pergentino Júnior
12/02/2011