CABO DE GUERA

CABO DE GUERRA

Em árduo duelar ferem-se os elementos.

Linda e nua metáfora de amor esposam.

Nos intervalos é no oásis de amor que gozam

de doce afago ao teclar os seus pensamentos.

No combate entre as forças, bons laços se enosam,

É falso o cabo puxado em dado momento,

com acres cheiros do mal de puro excremento,

mas quando é forte esse amor as mentes se dosam.

Assim é frente á vida o duelar de amantes.

Puxam o cabo de guerra com leda ternura.

Se ausentes contam horas, minutos, instantes.

Sentem o peso do adeus em cada fissura,

se alegram quando volta a ser tudo como antes.

Brincando o amor, se beijam com muita ternura.

Afonso Martini

190211

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 19/02/2011
Código do texto: T2801386
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