CABO DE GUERA
CABO DE GUERRA
Em árduo duelar ferem-se os elementos.
Linda e nua metáfora de amor esposam.
Nos intervalos é no oásis de amor que gozam
de doce afago ao teclar os seus pensamentos.
No combate entre as forças, bons laços se enosam,
É falso o cabo puxado em dado momento,
com acres cheiros do mal de puro excremento,
mas quando é forte esse amor as mentes se dosam.
Assim é frente á vida o duelar de amantes.
Puxam o cabo de guerra com leda ternura.
Se ausentes contam horas, minutos, instantes.
Sentem o peso do adeus em cada fissura,
se alegram quando volta a ser tudo como antes.
Brincando o amor, se beijam com muita ternura.
Afonso Martini
190211