O PENSAMENTO
Deixo que vá por si, ao infinito,
o pensamento, ao vôo imaginário!
Que siga feito em gênio, no estuário
dos bilhões de asteróides de granito.
Vá mais e vá mais longe, o meu delito,
há de mostrar-se como algum corsário
das estrelas, dos astros, perdulário
da fantasia astral, sonho bonito!
Não pare nunca, deixe ir-se, a morte,
um dia descerá, por ser mais forte,
feita em poder de deuses tutelares.
Então, há de restar sem ter defeito,
sobrevoando o tempo o meu soneto,
cavalo eterno sobre a terra e os mares.
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