Fascinação
Relembro aqui, tão só, teu pálido semblante,
que muito, a mim, me encanta e tanto me seduz,
razão de ser dos pobres versos que compus,
no meu viver, sem ti, tristonho e soluçante.
Sentir saudade é meu calvário, minha cruz!
O lume de esse olhar, tão quente e suplicante,
profundo e belo mar, bravio, azul, distante,
em minhas trevas densas, é luar, é luz.
Quisera, ao lado, teu viver feliz, sonhar,
seguir contigo, até o fim de minha aurora,
sorver o mel do amor, a paz do benquerer.
Amado meu! Razão do meu penar, sofrer,
quisera, sim, morrer embalsamada agora
pelo perfume teu, à luz de meigo olhar.
Brasília, 08 de Fevereiro de 2011.
Seivas d'alma, pg. 75
Relembro aqui, tão só, teu pálido semblante,
que muito, a mim, me encanta e tanto me seduz,
razão de ser dos pobres versos que compus,
no meu viver, sem ti, tristonho e soluçante.
Sentir saudade é meu calvário, minha cruz!
O lume de esse olhar, tão quente e suplicante,
profundo e belo mar, bravio, azul, distante,
em minhas trevas densas, é luar, é luz.
Quisera, ao lado, teu viver feliz, sonhar,
seguir contigo, até o fim de minha aurora,
sorver o mel do amor, a paz do benquerer.
Amado meu! Razão do meu penar, sofrer,
quisera, sim, morrer embalsamada agora
pelo perfume teu, à luz de meigo olhar.
Brasília, 08 de Fevereiro de 2011.
Seivas d'alma, pg. 75