Jardins de Alhambra
 
Medievais vergéis, de raro encanto,
com seus perfumes finos, divinais,
e seus regatos, fontes e canais,
a refletir, do céu, etéreo manto.
 
Pipilam rouxinóis, murmuram as fontes,
em meio a cravos, rosas e jasmins,
jacintos, murtas viçam nos jardins
por entre seus caminhos, suas pontes.
 
No ar perfumes doces dos pinheiros,
das alfazemas, belas, pequeninas,
que deixam a alma ébria de prazer.
 
E são mais belos quando, ao anoitecer,
o sol se põe no alto das colinas
e exalam, dos jasmins, seus doces cheiros...

 
 
Brasília, 03 de fevereiro de 2011.
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 03/02/2011
Reeditado em 27/01/2013
Código do texto: T2768833
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