Nostalgia (2)
Andeja solitária dessas ermas sendas,
a derramar o pranto em forma de poesia,
eu levo dentro em mim a dor da nostalgia,
cantada em tantos versos, tantos mitos, lendas;
caí, ó, nostalgia, nos teus véus e rendas,
nas fendas das saudades, da melancolia
daquele já distante e tão ditoso dia
que recebi dos Deuses tão sublimes prendas.
Das prendas que, na vida, recebi dos céus,
de todas, a melhor, foi conhecer o amor
que agora vive em mim em forma de saudade.
E se distante vai a minha mocidade
replena de paixões, de sonhos, de fulgor,
agora eu tenho a ti, os teus sedosos véus.
Brasília, 25 de Janeiro de 2011.
Sonetos diversos, pg. 79
Sonetos selecionados, pg. 32
Andeja solitária dessas ermas sendas,
a derramar o pranto em forma de poesia,
eu levo dentro em mim a dor da nostalgia,
cantada em tantos versos, tantos mitos, lendas;
caí, ó, nostalgia, nos teus véus e rendas,
nas fendas das saudades, da melancolia
daquele já distante e tão ditoso dia
que recebi dos Deuses tão sublimes prendas.
Das prendas que, na vida, recebi dos céus,
de todas, a melhor, foi conhecer o amor
que agora vive em mim em forma de saudade.
E se distante vai a minha mocidade
replena de paixões, de sonhos, de fulgor,
agora eu tenho a ti, os teus sedosos véus.
Brasília, 25 de Janeiro de 2011.
Sonetos diversos, pg. 79
Sonetos selecionados, pg. 32