Plangente
 
Minh’alma agora triste e só pranteia,
sem mais sonhar os sonhos vãos, dourados,
daqueles outros tempos já passados,
que agora alembro, à luz de uma candeia.
 
Minh’alma e corpo já estão cansados,
nem querem mais buscar a lua cheia,
a minha vida em nada mais se esteia,
meus sonhos hoje estão amortalhados.
 
E lacrimosos são meus longos dias,
e minhas noites são também tristonhas,
daqueles sonhos meus restou mais nada!

Já fui feliz! Amei! E fui amada!
Vivi solares tardes tão risonhas,
mas hoje minhas noites são vazias.
 
Brasília, 22 de Janeiro de 2011.
Seivas d'alma, página 93

 
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 22/01/2011
Reeditado em 17/08/2020
Código do texto: T2744486
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