HOMENAGEM A DOM PEDRO II

Não maldigo o rigor da iníqua sorte,

Por mais atroz que fosse e sem piedade,

Arrancando-me o trono e a majestade,

Quando a dous passos só estou da morte.

(Dom Pedro II)

HOMENAGEM A DOM PEDRO II

(Mario Roberto Guimarães)

E bem fazes, sem proferir maledicência

Ao que te destinou a sorte por final,

Posto não ser ela a paga por nenhum mal,

Mas um natural resultado da existência...

É tanto assim, que ela atribui a cada qual

O que lhe cabe, sem que causa e consequência

Se estabeleçam... não se trata de ciência,

São só desígnios de um plano divinal...

Tens, entretanto, o respaldo da razão

Quando te voltas contra o mal da boca ingrata,

Dantes amiga e ora pérfida agressora...

Mas é assim... a mesma boca que te adora,

Do que as dores do teu corpo mais te mata,

Quando te falta à simples consideração.

Obrigado, Lia, pela linda interação.

E assim a vida segue,

podemos ver na história,

quem um dia já foi rei,

hoje é apenas memória...

(Lia Markes)

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 20/01/2011
Reeditado em 20/01/2011
Código do texto: T2740287
Classificação de conteúdo: seguro