LEMBRANÇAS DO ANTIGO LAR

Quando estava grávida, contigo trazia

À alegria do primeiro filho... neto.

Para meus avós felicidade imensa se via,

Nos seus olhos, extremo cuidado, afeto.

Enquanto cuidava da casa, ria...

Cantava para mim suas canções por certo,

Se empenhava com afinco, nunca fugia,

Todos os dias, sol-a-sol e ainda perto

O teu descanso, a maior dor ia chegar,

Nove meses de luta, sustos e por fim

O meu tranqüilo sono de anjo se ia acabar.

Ah! mãe, o teu ventre... lar doce lar, sim,

Onde me aconchegava só para sonhar,

Onde Deus me pôs sementinha enfim.

Paulo Marks
Enviado por Paulo Marks em 02/12/2010
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