Motorista/Poeta (Oklima )
(UNINDO-ME À CARAVANA DO POETA VOLNEI)
Engato a primeira, a segunda, a terceira,
a pista parece engolir a boléia.
Começo da vida uma nova epopéia,
correndo, subindo e descendo ladeira.
Não sei se deixei o dinheiro da feira.
Se os filhos beijei, não me vem mais idéia.
Um breque na curva. A batida. A platéia.
Três corpos prostrados da estrada na beira.
Reduzo na prima, refaço o traçado,
carrego a jamanta pra pista do lado
acendo os faróis, ligo o pisca da seta.
Retorno à direita. Com tempo marcado,
na quarta acelero, cumprindo o meu fado
de ser motorista – olvidando o poeta.
Odir - 05.02.08
(UNINDO-ME À CARAVANA DO POETA VOLNEI)
Engato a primeira, a segunda, a terceira,
a pista parece engolir a boléia.
Começo da vida uma nova epopéia,
correndo, subindo e descendo ladeira.
Não sei se deixei o dinheiro da feira.
Se os filhos beijei, não me vem mais idéia.
Um breque na curva. A batida. A platéia.
Três corpos prostrados da estrada na beira.
Reduzo na prima, refaço o traçado,
carrego a jamanta pra pista do lado
acendo os faróis, ligo o pisca da seta.
Retorno à direita. Com tempo marcado,
na quarta acelero, cumprindo o meu fado
de ser motorista – olvidando o poeta.
Odir - 05.02.08