CAMINHOS

Anseios meus aonde vais comigo?

Que confusão de desejos me esperam,

Neste caís do meu corpo em desabrigo,

De esperanças expedidas em vão.

Quero abraçar eternidade, não consigo,

Abraço então o presente como um tufão,

Em minha vida embaralhada, de castigo

Sonhos meus, que borralho estão?

Nas entrelinhas de minhas mãos, meu destino.

Como segui-lo, senão por caminhos tortos ou retos?

Seguirei enfim, meu destino por este mundo devasto.

Teimar com Deus? Não. É coisa de menino.

Mas, pergunto:Quais caminhos são corretos,

Senão estes agora que mesmo tomo?