MORRER

Amanhã vou morrer aos poucos,

Dizendo tudo que não fiz antes,

Percebendo a loucura dos instantes,

Vou morrer mais que um louco.

Vou deixar de morrer hoje,

Porque quero me arrepender

Das façanhas que fiz sem entender,

Meus momentos que vivi de longe

Morrer de tudo longe

Pra ninguém saber do meu fim,

Morrer agora? Isto me constrange...

Morrerei amanhã sim!

Dizendo que não fui monge

Dos homens, mas monge de mim.

Paulo Marks
Enviado por Paulo Marks em 22/11/2010
Código do texto: T2631203