MUSA DO DIA

Ela passou por mim, era mulher, era flor...

Sem se importar de ser, era só beldade,

Coisa preciosa que cobiça na puberdade,

Mais do que isto, era anjo que me feriu de amor.

Do seu corpo, eflúvio mágico... langor,

Arrebatou-me de vez sem nenhuma maldade,

A vi menina, ainda havia ingenuidade,

No seu sorriso, um convite ao furor.

Tanta perfeição em tão frágil corpo,

Bem delgada, parecia uma manequim,

Longos cabelos, pele alvádia, meiguice pura.

Ela passou e deixou-me absorto,

Estático, a admira-la, e foi assim;

Como um sonho bom pela noite escura.

Paulo Marks
Enviado por Paulo Marks em 12/11/2010
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